O Salão de Frankfurt IAA 2019 é uma das principais feiras da indústria automóvel. Nos seus stands, os principais fabricantes do mundo apresentam as suas novidades e adiantam como será o carro do futuro. No entanto, os principais fabricantes de automóveis, como a Schaeffler, cumprem um papel cada vez mais importante neste processo. Por isso, tal como ocorreu na última edição, participou com o seu próprio espaço para contar a sua visão sobre o carro do futuro, uma visão que todas as pessoas que trabalham no sector deveriam conhecer.
Por isso, neste post vamos falar sobre as cinco tendências que estão a contribuir para dar forma ao carro do futuro, cinco tendências sobre as quais a Schaeffler tem muito a dizer.
1. Eletrificação
A mobilidade elétrica esteve presente em praticamente todos os stands. Híbridos de 48 volts, de alta tensão ou elétricos… não há dúvidas de que esta é a grande tendência do mercado. Consciente do peso desta tendência, a Schaeffler oferece ao mercado produtos para todos os níveis de eletrificação, presentes nos novos modelos da Porsche ou Audi, incluindo na Toyota. Além disso, em Frankfurt apresentou a sua gama de motores elétricos com intervalos de tensão que vão de 48 a 800 V e níveis de potência de 15 a mais de 300 kW. Uma gama que começará a ser produzida em série para todas as pessoas em menos de dois anos
2. Avaliar as emissões completas: a cadeia energética
No entanto, a mobilidade elétrica não é a solução se não formos capazes de produzir eletricidade de forma limpa. Por isso, os olhares estão cada vez mais dirigidos à geração de energia, com a avaliação das emissões desde o princípio da cadeia. Neste sentido, o segredo passa pelas novas tecnologias de armazenamento de eletricidade, com ênfase nas células de combustível de hidrogénio, uma área em que a Schaeffler está a aproveitar a sua experiência para desenvolver novas inovações.
3. Seduzir o consumidor
No primeiro semestre de 2019, os veículos elétricos representaram 1,9% das vendas mundiais. Com uma oferta de modelos cada vez maior, a autonomia real e a velocidade de carga são dois grandes fatores indispensáveis para o consumidor, aos quais se une um terceiro fator: o preço. Neste sentido, as baterias, que implicam cerca de 45% do custo de um carro elétrico, representam um grande desafio.
4. Os motores de combustão, fundamentais na transição energética
De acordo com as estimativas da Schaeffler, em 2030, 30% dos automóveis terão motor de combustão, 40% serão híbridos e 30% puramente elétricos. Por outras palavras, 70% continuará a ter um motor de combustão. Por isso, para cumprir as exigentes regulamentações de emissões, os motores de combustão interna devem continuar a reduzir os seus consumos e as emissões. Para isso, e como já vimos neste (Link para post 54), as tecnologias que a Schaeffler já oferece à indústria (trens de válvulas completamente variáveis, hibridação de 48V, módulo de gestão térmica, redução da fricção interna…) podem reduzir as emissões até 15%.
5. O caminho para o veículo autónomo
A Schaeffler calcula que, em 2035, o mercado de veículos completamente autónomos implicará 9% da produção mundial. Uma percentagem nada insignificante que explica porque na IAA se podia desfrutar, pela primeira vez, da versão operativa do Schaeffler Mover (link para o post Schaeffler Mover), o protótipo de veículo autónomo e altamente adaptável com tecnologia Space que inclui quatro módulos Intelligent Corner Module, que integram motor, transmissão, direção e suspensão numa única unidade, com uma poupança considerável do espaço. Em Frankfurt, também foi revelada a unidade de controlo XTRONIC, um módulo de interligação entre sistemas de assistência ao condutor que combina radar, lidar, ultrassom e inteligência artificial, e que proporciona a base tecnológica que possibilita a condução autónoma.